segunda-feira, 29 de agosto de 2016

AULA DE ARTES    3º BIMESTRE
ASSUNTO: O CONCRETISMO NO BRASIL

Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o Brasil passou por um forte surto desenvolvimentista: implantação de indústrias nacionais como a automobilística, criação da Petrobras e de siderúrgicas, crescimento das cidades e novos meios de comunicação como a televisão. Neste mesmo período, surgiram o Museu de Arte de São Paulo (MASP, 1947) e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM, 1948), que se empenharam em formar acervos e promover exposições. O concretismo conheceu seu período mais ativo nos anos 1950, logo após a I Bienal Internacional de São Paulo, em 1951, que proporcionou contato direto com diversas tendências internacionais. Na época já se esboçava o movimento concreto, cujas principais características foram, basicamente, as seguintes: aspiração a uma linguagem de comunicação universal (autonomia da arte com o mundo exterior); integração do trabalho de arte na produção industrial (crença na tecnologia); função social (acesso para todos e aplicação em todas as áreas de comunicação visual, cabendo ao artista contribuir de modo abrangente  para a socialização da forma no design, na tipografia etc.); utilização, tanto no suporte como na matéria prima, de materiais industrializados produzidos em série (ferro, alumínio, tinta esmalte etc.); rigor geométrico na matemática, que estruturou ritmos e relações; eliminação do gesto, do sinal da mão, que tornou o desenho preciso, feito com régua e compasso. O marco histórico da arte concreta no país foi o grupo paulista Ruptura. Que, em manifesto lançado em 1952 na exposição do Museu de Arte Moderna de São Paulo – assinado por Anatol Wladyslaw (1913-2004), Lothar Charoux (1912-1987), Féjer (1923-1989), Geraldo de Barros (1923-1998), Leopold Haar (1910-1954) e Luiz Sacilotto (1924-2003), liderados por Waldemar Cordeiro (1925-1973) – definiu as "formas novas de princípios novos" estabelecendo entre seus membros regras rígidas e racionalistas a serem seguidas. Eles se consideravam os autênticos precursores da arte concreta no Brasil e ir contra essas regras seria regredir na história e voltar a um passado tradicional. Em 1956, por ocasião da I Exposição Nacional de Arte Concreta, realizada no MAM-SP, foi lançado o Manifesto da Poesia Concreta, que concebia o poema como uma interação de um todo matematicamente planejado.
PARA ACESSAR OS CONTEUDOS:
PROFESSORMADALENA1@BLOGSPOT.COM.BR


AULA DE ARTES    3º BIMESTRE
ASSUNTO: O CONCRETISMO NO BRASIL

Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o Brasil passou por um forte surto desenvolvimentista: implantação de indústrias nacionais como a automobilística, criação da Petrobras e de siderúrgicas, crescimento das cidades e novos meios de comunicação como a televisão. Neste mesmo período, surgiram o Museu de Arte de São Paulo (MASP, 1947) e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM, 1948), que se empenharam em formar acervos e promover exposições. O concretismo conheceu seu período mais ativo nos anos 1950, logo após a I Bienal Internacional de São Paulo, em 1951, que proporcionou contato direto com diversas tendências internacionais. Na época já se esboçava o movimento concreto, cujas principais características foram, basicamente, as seguintes: aspiração a uma linguagem de comunicação universal (autonomia da arte com o mundo exterior); integração do trabalho de arte na produção industrial (crença na tecnologia); função social (acesso para todos e aplicação em todas as áreas de comunicação visual, cabendo ao artista contribuir de modo abrangente  para a socialização da forma no design, na tipografia etc.); utilização, tanto no suporte como na matéria prima, de materiais industrializados produzidos em série (ferro, alumínio, tinta esmalte etc.); rigor geométrico na matemática, que estruturou ritmos e relações; eliminação do gesto, do sinal da mão, que tornou o desenho preciso, feito com régua e compasso. O marco histórico da arte concreta no país foi o grupo paulista Ruptura. Que, em manifesto lançado em 1952 na exposição do Museu de Arte Moderna de São Paulo – assinado por Anatol Wladyslaw (1913-2004), Lothar Charoux (1912-1987), Féjer (1923-1989), Geraldo de Barros (1923-1998), Leopold Haar (1910-1954) e Luiz Sacilotto (1924-2003), liderados por Waldemar Cordeiro (1925-1973) – definiu as "formas novas de princípios novos" estabelecendo entre seus membros regras rígidas e racionalistas a serem seguidas. Eles se consideravam os autênticos precursores da arte concreta no Brasil e ir contra essas regras seria regredir na história e voltar a um passado tradicional. Em 1956, por ocasião da I Exposição Nacional de Arte Concreta, realizada no MAM-SP, foi lançado o Manifesto da Poesia Concreta, que concebia o poema como uma interação de um todo matematicamente planejado.
PARA ACESSAR OS CONTEUDOS:
PROFESSORMADALENA1@BLOGSPOT.COM.BR


AULA DE ARTES- ASSUNTO: IMPORTANCIA DE RECICLAR


Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.

Importância e vantagens da reciclagem 

A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis  aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo.

No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção.

Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.

Muitos materiais como, por exemplo, o alumínio pode ser reciclado com um nível de reaproveitamento de quase 100%. Derretido, ele retorna para as linhas de produção das indústrias de embalagens, reduzindo os custos para as empresas.

Muitas campanhas educativas têm despertado a atenção para o problema do lixo nas grandes cidades. Cada vez mais, os centros urbanos, com grande crescimento populacional, tem encontrado dificuldades em conseguir locais para instalarem depósitos de lixo. Portanto, a reciclagem apresenta-se como uma solução viável economicamente, além de ser ambientalmente correta. Nas escolas, muitos alunos são orientados pelos professores a separarem o lixo em suas residências. Outro dado interessante é que já é comum nos grandes condomínios a reciclagem do lixo.

PROFESSORMADALENA1@BLOGSPOT.COM.BR
AULA DE SOCIOLOGIA 3º BIMESTRE
ASSUNTO: O FEMINISMO

É possível encontrar na historiografia dos séculos 15 e 18 o aparecimento de temas dedicados à denúncia da condição de opressão das mulheres, tendo como principais fatores a superioridade e a dominação imposta pelos homens.Porém, ainda não se pode atribuir aos mais variados escritos que surgiram nesse período o rótulo ou o conceito de "feminista". Por outro lado, os estudiosos do tema creditam ao contexto social e político da Revolução Francesa (1789) - e, portanto, do Iluminismo - o surgimento do feminismo moderno.Em 1791, por exemplo, a revolucionária Olímpia de Gouges compôs uma célebre declaração, proclamando que a mulher possuía direitos naturais idênticos aos dos homens e que, por essa razão, tinha o direito de participar, direta ou indiretamente, da formulação das leis e da política em geral. Embora tenha sido rejeitada pela Convenção, a declaração de Gouges é o símbolo mais representativo do feminismo racionalista e democrático que reivindicava igualdade política entre os gêneros masculino e feminino. No século 19, o feminismo teve um novo recomeço, em um contexto diferente: o da sociedade liberal europeia que emergia.O núcleo irradiador do feminismo emancipacionista foi a Inglaterra, e a luta centrava-se na obtenção de igualdade jurídica (direito de voto, de instrução, de exercer uma profissão ou poder trabalhar). O aparecimento do feminismo emancipacionista está associado às contradições que permeavam a sociedade liberal da época, onde as leis em vigor formalizavam juridicamente as diferenças entre os sexos masculino e feminino. Os escritos do pensador inglês Stuart Mill ganharam destaque ao propor o princípio geral de emancipação das mulheres a partir da abolição das desigualdades no núcleo familiar, da admissão das mulheres em todos os postos de trabalho e da oferta de instrução educacional do mesmo nível que estava ao alcance dos homens. No transcurso do século 19 e início do século 20, vários pensadores e intelectuais europeus retomaram os pressupostos doutrinários de Stuart Mill e formularam teses mais consistentes sobre o feminismo. Na Itália, o debate travado entre os intelectuais de esquerda foi mais intenso e produziu maior número de livros e obras sobre o tema. O movimento feminista contemporâneo surgiu nos Estados Unidos, na segunda metade da década de 1960, e se alastrou para diversos países industrializados entre 1968 e 1977. A reivindicação central do movimento feminista contemporâneo é a luta pela "libertação" da mulher. O termo "libertação" deve ser entendido como uma afirmação da diferença da mulher, sobretudo em termos de alteridade. Com base nessa ideia, o movimento feminista busca novos valores, que possam auxiliar ou promover a transformação das relações sociais ou da sociedade como um todo. Portanto, o surgimento do movimento feminista contemporâneo representou um divisor de águas e, ao mesmo tempo, a própria superação dos movimentos sociais emancipatórios, cuja reivindicação central estava baseada na luta pela igualdade (jurídica, política e econômica). A luta pela "libertação" da mulher, que constitui o núcleo da doutrina feminista contemporânea, está baseada na denúncia da existência de uma opressão característica, com raízes profundas, que atinge todas as mulheres, pertencentes a diversas culturas, classes sociais, sistemas econômicos e políticos. E, também, na ideia de que essa opressão persiste, apesar da conquista dos direitos de igualdade (jurídicos, políticos e econômicos). Desse modo, o movimento feminista contemporâneo atua com base numa perspectiva de superação das relações conflituosas entre os gêneros masculino e feminino, recusando, portanto, o estigma ou noção de "inferioridade" (ou desigualdade natural). Uma outra característica do feminismo contemporâneo é a proeminência de intelectuais e líderes do sexo feminino. Esse fato positivo é reflexo das mudanças sociais, políticas e educativas que estiveram ao alcance dessa nova geração de mulheres que se projetaram como líderes feministas, entre as quais figuram Simone BeauvoirBetty Friedan e Kate Millet. O movimento feminista obteve muitas vitórias, tanto nos países industrializados (onde era mais forte) como nos países em desenvolvimento


PROFESSORMADALENA1@BLOGSPOT.COM.BR
AULA DE FILOSOFIA       3º BIMESTRE
ASSUNTO: IMPORTANCIA DE MAQUIAVEL

     
Diplomata e administrador experiente, cético e realista, Maquiavel defende a constituição de um Estado forte e aconselha o governante a preocupar-se em conservar o Estado, pois na política o que vale é o resultado. Com Maquiavel surgiram os primeiros contornos da doutrina da razão de Estado, segundo a qual a segurança do Estado tem tal importância que, para garanti-la, o governante pode violar qualquer norma jurídica, moral, política e econômica: “[...] aquela razão pela qual o governante, em virtude da exigência de segurança do Estado, pode ser levado a infringir tanto a moral corrente quanto as normas legais em nome da manutenção da ordem interna e da segurança externa” (KRITSCH, 2001, p. 186-187).  Maquiavel é o primeiro defensor da autonomia da esfera política, sobretudo em relação à moral e a religião, quer dizer, fora de qualquer preocupação de ordem moral e teológica e foi o primeiro pensador a fazer distinção entre a moral pública e a moral particular. “Maquiavel sustenta que a vida política tem exigências próprias, particulares, que não podem subordinar aos imperativos, pretensamente universais, tanto da moralidade cristã quanto do humanismo estóico (Cícero e Sêneca)” (KRITSCH, 2001, p. 185). Não se trata de excluir ou recusar de forma radical os valores da moral cristã, mas de considerar que não se pode adotar princípios ou valores absolutos em qualquer época ou lugar e que é preciso levar em consideração o contexto em que uma ação está sendo realizada. No âmbito da política não há como estabelecer valores morais absolutos, pois para alcançar os resultados almejados é preciso agir de acordo com as circunstâncias. “Política e moral, portanto, pertencem a sistemas éticos diferentes. Uma ética individual pode produzir santos. Mas não produz a política [...] A ação política tem objetivos e condições de eficácia que não se confundem com as condições da ação individual” (KRITSCH, 2001, p. 186 – grifo da autora).
            Além disso, Maquiavel rejeita os sistemas utópicos, a política normativa dos gregos e procura a verdade efetiva, ou seja, como os homens agem de fato. A teoria do Estado e da sociedade era marcada pelas especulações filosóficas, desde Platão e Aristóteles até Dante, Thomas Morus e Erasmo de Rotterdam. “Muitos já conceberam repúblicas e monarquias jamais vistas, e que nunca existiram na realidade (...) Mas, como minha intenção é escrever o que tenha utilidade para quem estiver interessado, pareceu-me mais apropriado abordar a verdade efetiva das coisas, e não a imaginação” (MAQUIAVEL, 1972). Maquiavel distancia-se também dos tratados sistemáticos da escolástica medieval e propõe estudar a sociedade pela análise dos fatos, sem se perder em vãs especulações. Ao observar a história dos fatos, o pensador florentino constata que os homens sempre agiram pelas formas de violência e da corrupção e conclui que o homem é por natureza capaz do mal e do erro. Às utopias opõe ele um realismo antiutopista através do qual pretende desenvolver uma teoria voltada para a ação eficaz e imediata. Um realismo político[1] ligado a um pessimismo antropológico, e que conduzirá Maquiavel a esboçar um conceito de “virtude” do príncipe para governar eficazmente o Estado.


PROFESSORMADALENA1@BLOGSPOT.COM.BR

terça-feira, 23 de agosto de 2016

TRABALHO EM GRUPO DE FILOSOFIA

3º BIMESTRE

TURMAS: 1º anos A. B e C

TEMA DO TRABALHO: PESQUISAR SOBRE O EMPIRISMO.

FORMAR GRUPOS DE NO MÁXIMO 6 PESSOAS.

DATA DE ENTREGA: até a semana que antecede as avaliações do 3º bimestre

AVISO IMPORTANTE:

ESTUDEM O CONTEÚDO DO TRABALHO pois poderá ser incluído nas perguntas da avaliação do terceiro bimestre.

TRABALHO EM GRUPO DE SOCIOLOGIA

3ª BIMESTRE

TURMAS : 1º anos A. B e C

Formar grupos de no máximo 6 alunos.

TEMA DO TRABALHO: O PAPEL DA MÍDIA NA FORMAÇÃO CULTURAL 

DATA DE ENTREGA: até a semana que antecede as avaliações do 3º bimestre

AVISO IMPORTANTE:

ESTUDE BASTANTE O ASSUNTO do trabalho pois poderá ser  incluído nas perguntas da avaliação do terceiro bimestre.
TRABALHO EM GRUPO DE ARTES

3º bimestre

TURMAS QUE DEVEM FAZER ESSA ATIVIDADE:

1ª ano A, B e C  

2º ano A, B e C

3º ano A e B                

FORMAR GRUPOS DE NO MÁXIMO 4 ALUNOS e apresentar, na semana que antecede as avaliações do 3º bimestre, alguma coisa produzida a partir da reciclagem de algum material (pode ser papel, plástico, latas de refrigerante, vidro, etc). Podem apresentar mais de um produto por grupo e, quem quiser, pode também fazer a atividade individualmente.

Esperamos formar um bom acervo de materiais produzidos a partir de reciclados para incentivar essa prática tão importante para a sobrevivência do nosso planeta e de todas as espécies que nele habitam, principalmente a humana.
COMUNICAÇÃO AOS ALUNOS

CAROS ALUNOS

Criamos esse espaço para ajudar aos alunos dos 1º, 2º e 3º anos da Escola Maria Madalena das disciplinas de Artes, Sociologia e Filosofia do Professor Jefferson a ter maior contato com os conteúdos  complementares e colaborar no incentivo à leitura com inclusão digital.

Esperamos que possam utilizar e que ajude no estudo para as avaliações e para o engrandecimento da cultura e promoção pessoal.

AULA DE ARTES- ASSUNTO: IMPORTÂNCIA DE RECICLAR


Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.

Importância e vantagens da reciclagem 

A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis  aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo.

No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção.

Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.

Muitos materiais como, por exemplo, o alumínio pode ser reciclado com um nível de reaproveitamento de quase 100%. Derretido, ele retorna para as linhas de produção das indústrias de embalagens, reduzindo os custos para as empresas.


Muitas campanhas educativas têm despertado a atenção para o problema do lixo nas grandes cidades. Cada vez mais, os centros urbanos, com grande crescimento populacional, tem encontrado dificuldades em conseguir locais para instalarem depósitos de lixo. Portanto, a reciclagem apresenta-se como uma solução viável economicamente, além de ser ambientalmente correta. Nas escolas, muitos alunos são orientados pelos professores a separarem o lixo em suas residências. Outro dado interessante é que já é comum nos grandes condomínios a reciclagem do lixo.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Mito e filosofia


Lições preliminares sobre as origens e as diferenças conceituais entre mito e pensamento filosófico tendo como base a cultura ocidental

POR JOSÉ FERNANDES PIRES JÚNIOR*


O MITO
Antes de buscarmos os conceitos e a diferença conceitual entre o mito e o pensamento filosófico, devemos afirmar como ponto de partida que somos descendentes da cultura ocidental, e como tal devemos estabelecer que o mito e a filosofia em questão são frutos das origens gregas, nosso escopo voltar-se-á, portanto, para estes. Cabe o esclarecimento, visto que os povos mais antigos do mundo, oriundos da cultura oriental, já buscavam explicações para a origem de tudo, valendo-se, não somente, de suas crenças e fantasias, mas, também, de especulações racionais. Dito isso, o que nos interessa é, portanto, - como filhos do ocidente - situar a diferença conceitual entre mito e filosofia dentro do contexto da Grécia antiga.
É inevitável ao falar da Grécia e não vir à lembrança o termo "Mito". Até hoje, as ruínas daquela civilização trazem à tona no consciente de cada homem informado, que ali, nos primórdios, aquele povo culto criou meios de se entenderem como seres humanos no mundo (kosmos).
A definição dada pelos dicionários, grosso modo, é a de que "mito quer dizer história ou conjunto de histórias que fazem parte da cultura de um povo e tentam explicar fenômenos incompreendidos ou sem resposta comprovada, como a criação do mundo, o sentido da vida humana e morte" (História ilustrada da Grécia antiga, p.58). Diante disso, cabe sanar o entendimento comum de que uma pessoa ilustre ou representativa para qualquer sociedade, por seus feitos e vultos, uma vez morta recebe status de figura mítica ou lendária. Daí ser comum ouvir-se falar do mito de Gandhi, o mito de Mandela, mito de Bruce Lee... O emprego do termo mito aí recebe uma conotação que não é a do mito grego.
O mito, isto é, o pensamento mítico busca por meio de uma crença alcançar uma verdade; procura encontrar o sentido da vida; tenta dar explicações que perpetuamente inquietam o ser humano. Os poetas gregos, entre os quais Homero se destaca, em seus escritos e narrativas dá sentido às crenças míticas. E, ainda, a Teogonia de Hesíodo traduzia a cosmovisão mitológica por meio de versos e da tradição oral, já que a família grega passava de pai para filho, de geração para geração o conhecimento legado por esses gênios que tentavam interpretar o mundo por meio da palavra e da engenhosidade imaginativa do espírito. Politeístas que eram, os gregos valeram-se de muitos deuses para interpretar o mundo. Estes faziam parte de um mundo sobrenatural construído para explicar a realidade do mundo, sua origem, meio e fim.
Assim, Zeus era o chefe supremo do Olimpo. Homero o chamou de "o pai dos deuses e dos homens". Possêidon, deus dos mares - sua mulher era Anfitrite, neta do titã Oceano. Hades, deus do subterrâneo, por isso o inferno bíblico é sinônimo de Hades. Háracles (o mesmo que Hércules), filho de Zeus e da mortal Alcmena, conhecido por suas façanhas incríveis. Ares, deus da guerra, filho de Zeus. Apolo, deus do sol. Hérmes, conhecido como o mensageiro, filho de Zeus. Hefesto, deus do fogo, artesão divino, produzia os raios de Zeus. Dionísio (Baco, para os romanos), filho de Zeus, sua mulher desejou ver este em toda sua majestade, mas os raios luminosos procedentes desta visão a carbonizaram. Afrodite, deusa da beleza. Atena, deusa da sabedoria. Estes são algumas personagens míticas criadas da verve poética grega. Percebam que o mito é toda história construída com esses seres, que protagonizam um cenário de magia e fantasia.
O mito expressa o mundo e a realidade humana, além de ser sempre uma representação coletiva, ou seja, ele se refere à história de um grupo, de um povo, nunca de um único indivíduo. E os mitos são transmitidos de geração em geração, como uma espécie de herança que deve ser levada e passada adiante.
Justamente por tentar explicar o mundo e a complexidade da realidade, o mito não tem como ser lógico ou racional. Aos olhos dos leigos - e também dos menos sensíveis - os mitos parecem algo sem sentido. De fato, sua narrativa é ilógica e irracional, mas assim deve ser, pois ele está aberto a todas as interpretações possíveis. O mito deve, antes de tudo, ser decifrado (Op. cit., p. 71).
O PENSAMENTO FILOSÓFICO
"Não se pode ensinar filosofia, o que se pode é ensinar a pensar filosoficamente". Estas palavras de Immanuel Kant, de certo modo, revelam-nos o que a filosofia é. Delas podemos extrair que a filosofia não é coisa que se aprende, embora fosse Kant professor de filosofia. Mas ela, a filosofia, não se aprende na práxis de que alguém pode ensinar a alguém uma filosofia, tal qual o professor ensina ao aluno em suas aulas a fazer cálculos ou uma fórmula qualquer. Ora isso pode ser um contrassenso, já que os grandes filósofos tiveram professores e alunos. Verdade. Mas estes não se propuseram a ensinar, mecanicamente, nenhuma filosofia a alguém. Os grandes filósofos debatiam, argumentavam, criticavam, questionavam, duvidavam, ou seja, exercitavam o ato de pensar, mas pensar radicalmente, até ao âmago das coisas. Enfim, nesse sentido, professor e aluno eram verdadeiros agentes do pensar filosófico, e com isso faziam filosofia, pensavam filosoficamente. Como se percebe, o pensar filosófico é crítico e radical, exige sistematicidade e compromisso com o todo, e neste está o homem inserido.


AULA DE ARTES

ASSUNTO: A ARTE ECOLÓGICA

A arte ecológica leva em consideração que toda atividade humana afeta o mundo em torno dela. Por esse motivo, ela analisa o impacto ecológico da construção, exposição e efeitos a longo prazo da obra. As questões ambientais são mais aparentes no discurso desse tipo de arte - ela envolve toda uma metodologia eco-friendly. Muitos projetos envolvem uma restauração local, ou emergem diretamente de uma função de serviço a ecossistemas ou comunidades. Essa prática artística busca estimular carinho e respeito pela natureza, propiciando diálogos e incentivando mudanças estruturais a longo prazo. Muitas vezes os projetos envolvem ciência, arquitetos, educadores, etc. Um artista que segue essa perspectiva é o brasileiro Vik Muniz, que cria diversas  obras utilizando lixo. O documentário “Lixo Extraordinário” mostra o trabalho do artista e apresenta seu processo criativo e sua relação com uma comunidade próxima de um aterro sanitário do Rio de Janeiro. Outro artista muito importante no cenário brasileiro é Frans Krajcberg. Uma marca de sua obra são esculturas com árvores calcinadas, que são recolhidas de locais que sofreram com queimadas e desmatamento. A obra denuncia a violência do homem com a natureza e tem forte caráter ativista. A noção de adotar uma postura semelhante ao ativismo nas artes teve como um de seus principais defensores o artista Joseph Beuyes. Ele incorporou essa conduta como parte essencial de sua produção. Beuys já abordava questões ecológicas em suas esculturas, performances, entre outros suportes artísticos, de maneira revolucionária. Foi um dos fundadores do Green Party na Alemanha e protagonizou, em 1982, uma ação impactante no cenário: realizou o plantio de 700 mudas de carvalho marcadas por colunas de basalto, em frente à sede da Documenta, exposição de arte contemporânea periódica que ocorre na cidade de Kassel, na Alemanha.


Aula de ARTES

ASSUNTO: A ARTE AMBIENTAL



Arte pode ser entendida como atividade humana ligada às manifestações artísticas, seja de ordem estética ou comunicativa, realizadas por diversas formas de linguagens. A arte impulsiona os processos de percepção, sensibilidade, cognição, expressão e criação. Tem o poder de sensibilizar e proporcionar uma experiência estética, transmitindo emoções ou ideais. A arte surge da necessidade de observar o meio que nos cerca, reconhecendo suas formas, luzes e cores, harmonia e desequilíbrio. Ela pode propagar e questionar estilos de vida, preparar uma nova consciência através da sensibilização, alertando e gerando reflexões. As manifestações artísticas são representações ou contestações oriundas das diversas culturas, a partir do que as sociedades, em cada época, vivem e pensam. Nesse contexto, podemos inserir a importância da arte como mais uma ferramenta do ativismo ambiental. Ao confrontar o público com informações desagradáveis, muitas vezes difíceis de serem digeridas (como as mudanças climáticas), convergidas em uma experiência estética, a sensibilização ultrapassa a barreira do racional e realmente toca as pessoas. É mais fácil ignorar estatísticas do que ignorar imagens e sensações. Quando a arte representa a relação perturbada da sociedade com a natureza, fica explícita a urgência de ação. As mudanças ambientais já são há muito tempo objetos da arte. Por trás do verde idílico que os impressionistas pintavam, havia a fumaça negra das chaminés das fábricas. Em um contexto contemporâneo, o movimento de arte ambiental surgiu a partir da turbulência política e social dos anos 1960 e início dos anos 70. Artistas foram inspirados pela nova compreensão das questões ambientais, a grande urbanização e a ameaçadora perda de contato do homem com a natureza, bem como pelo desejo de trabalhar ao ar livre em espaços não tradicionais. A arte ambiental se insere na arte contemporânea não como um movimento fechado, mas como um modo de fazer, uma tendência que perpassa diversas criações artísticas. A dialética entre o hedonismo e a sustentabilidade cada vez mais tem sido abordada, e é uma contraproposta às ordens sociais vigentes. Criticar publicamente o consumismo, o curto ciclo de vida dos produtos e a exploração de recursos é fazer ativismo ambiental, por mais que muitas vezes não esteja explícito no trabalho. Reverenciar a beleza da natureza, mesmo que pareça sem maiores preocupações ideológicas, também é um processo que reforça a necessidade de ações de preservação do meio ambiente.
AULA DE FILOSOFIA

ASSUNTO: FILOSOFIA POLÍTICA

A Filosofia é fruto da Antiguidade Clássica, foi criada pelos gregos, o primeiro povo a tentar solucionar seus próprios problemas. Os gregos refletiam sobre as inquietações de suas vidas e buscavam soluções que acreditavam ser eternas e aplicáveis a todas as sociedades. Inicialmente, a filosofia grega dedicou-se ao entendimento da natureza, seus eventos e fenômenos. Mais tarde, vieram os três grandes pilares da filosofia grega, SócratesPlatão e Aristóteles. Eles desencadearam uma série de mudanças nas reflexões filosóficas gregas e, principalmente, colocaram o homem como ponto central de abordagem. A partir da chamada filosofia socrática, tornar-se-ia central nas reflexões as questões sobre o homem e seus relacionamentos, abrindo espaço para avaliações políticas. Sócrates foi julgado e condenado à morte por ser considerado um subversor, mas deixou um grande legado reflexivo, ainda que fosse analfabeto. Seu discípulo e seguidor Platão encarregou-se de manter vivo o pensamento socrático, mas também ofereceu sua própria contribuição para a filosofia, especialmente com a obra A República, na qual discutiu as possibilidades de uma sociedade justa e ideal. No entanto, Aristóteles é que se tornaria célebre para a teoria política grega, estabelecendo o formato de democracia dos gregos.

Na Grécia Antiga, o homem político era o cidadão, ou seja, aquele que podia participar das reuniões na ágora e opinar juto a seus pares por ser homem, grego e maior de 21 anos de idade. A ideia de República, criada com Platão, venceu o tempo, foi objeto de análise de Cícero, na Roma Antiga, de  Maquiavel, na península itálica, e de outros filósofos e intelectuais antes e depois da Revolução Francesa. Ou seja, há mais de dois mil anos, reflexões sobre o relacionamento humano e sua forma de fazer política fazem parte de nossas vidas. O passar dos anos e o acúmulo de reflexões contribuíram para o enriquecimento do tema. No entanto, desde a Grécia Antiga os temas são praticamente os mesmos, o relacionamento humano, a participação política, a legitimação e a justificação do Estado e também do governo. Várias escolas de pensamento filosófico se seguiram, como, por exemplo, o Liberalismo e o Socialismo, que são perspectivas antagônicas e muito presentes nos debates e nos confrontos ideológicos a partir do século XIX. A Filosofia Política é indissociável de nossa condição social, através dela foram colocadas ideais e práticas sobre os limites e a organização do Estado, as relações entre sociedade e Estado, as relações entre economia e política, o poder do indivíduo, a liberdade, questões de justiça e Direto e questões sobre participação e deliberação, por exemplo.


DISCIPLINA: ARTES

ASSUNTO: A ARTE DA TRANSFORMAÇÃO

Existe um ditado que diz “nada se cria, tudo se transforma”. Depois da revolução industrial, que acelerou o processo de transformação das matérias primas em produtos de consumo industrializados, temos também a utilização de várias formas e manifestações artísticas a serviço dessa indústria da transformação. Até os anos 1960, esse processo existiu sem nenhuma preocupação com os danos causados ao meio ambiente (natureza) pela retirada dos recursos naturais para a produção dos bens que as pessoas compram na lojas. Então, era muito comum as pessoas comprarem bolsas e sapatos de couro de jacarés ou de cobras, casados de chinchila, joias de marfim (obtidos pela retirada das presas dos elefantes) e muitas outras violentas agressões ao meio ambiente. Esses produtos eram produzidos com muita arte e bom gosto para atrair os compradores. Porém, a partir da década de 1970, alertados por cientistas e ambientalistas de que o planeta não suportaria aquele ritmo de devastação ambiental, deu-se início um esforço global para mudar a concepção de desenvolvimento, voltado agora para a sustentabilidade. Nesse sentido, a arte também muda o seu foco, que agora une-se aos esforços para reduzir a retirada de matéria prima da natureza, incentivando as pessoas a reaproveitarem os materiais já produzidos, criando novos produtos com arte e criatividade.


sábado, 6 de agosto de 2016

FILOSOFIA – ARISTÓTELES
O Filósofo grego Aristóteles nasceu em 384 a.C., na cidade antiga de Estágira, e morreu em 322 a.C. Seus pensamentos filosóficos e ideias sobre a humanidade tem influências significativas na educação e no pensamento ocidental contemporâneo. Aristóteles é considerado o criador do pensamento lógico. Suas obras influenciaram também na teologia medieval da cristandade. Aristóteles foi viver em Atenas aos 17 anos, onde conheceu Platão, tornando seu discípulo. Passou o ano de 343 a.C. como preceptor do imperador Alexandre, o Grande, da Macedônia. Fundou em Atenas, no ano de 335 a. C, a escola Liceu, voltada para o estudo das ciências naturais. Seus estudos filosóficos baseavam-se em experimentações para comprovar fenômenos da natureza. O filósofo valorizava a inteligência humana, única forma de alcançar a verdade. Fez escola e seus pensamentos foram seguidos e propagados pelos discípulos. Pensou e escreveu sobre diversas áreas do conhecimento: política, lógica, moral, ética, teologia, pedagogia, metafísica, didática, poética, retórica, física, antropologia, psicologia e biologia. Publicou muitas obras de cunho didático, principalmente para o público geral. Valorizava a educação e a considerava uma das formas crescimento intelectual e humano. Sua grande obra é o livro Organon, que reúne grande parte de seus pensamentos. 


FILOSOFIA – PLATÃO
Diversamente de Sócrates , que era filho do povo, Platão nasceu em Atenas, em 428 ou 427 a.C., de pais aristocráticos e abastados, de antiga e nobre prosápia. Temperamento artístico e dialético - manifestação característica e suma do gênio grego - deu, na mocidade, livre curso ao seu talento poético, que o acompanhou durante a vida toda, manifestando-se na expressão estética de seus escritos; entretanto isto prejudicou sem dúvida a precisão e a ordem do seu pensamento, tanto assim que várias partes de suas obras não têm verdadeira importância e valor filosófico. Aos vinte anos, Platão travou relação com Sócrates - mais velho do que ele quarenta anos - e gozou por oito anos do ensinamento e da amizade do mestre. Quando discípulo de Sócrates e ainda depois, Platão estudou também os maiores pré-socráticos. Depois da morte do mestre, Platão retirou-se com outros socráticos para junto de Euclides, em Mégara. Daí deu início a suas viagens, e fez um vasto giro pelo mundo para se instruir (390-388). Visitou o Egito, de que admirou a veneranda antiguidade e estabilidade política; a Itália meridional, onde teve ocasião de travar relações com os pitagóricos (tal contato será fecundo para o desenvolvimento do seu pensamento); a Sicília, onde conheceu Dionísio o Antigo, tirano de Siracusa e travou amizade profunda com Dion, cunhado daquele. Caído, porém, na desgraça do tirano pela sua fraqueza, foi vendido como escravo. Libertado graças a um amigo, voltou a Atenas.
Em Atenas, pelo ano de 387, Platão fundava a sua célebre escola, que, dos jardins de Academo, onde surgiu, tomou o nome famoso de Academia. Adquiriu, perto de Colona, povoado da Ática, uma herdade, onde levantou um templo às Musas, que se tornou propriedade coletiva da escola e foi por ela conservada durante quase um milênio, até o tempo do imperador Justiniano (529 d.C.).
Platão, ao contrário de Sócrates, interessou-se vivamente pela política e pela filosofia política. Foi assim que o filósofo, após a morte de Dionísio o Antigo, voltou duas vezes - em 366 e em 361 - à Dion, esperando poder experimentar o seu ideal político e realizar a sua política utopista. Estas duas viagens políticas a Siracusa, porém, não tiveram melhor êxito do que a precedente: a primeira viagem terminou com desterro de Dion; na segunda, Platão foi preso por Dionísio, e foi libertado por Arquitas e pelos seus amigos, estando, então, Arquistas no governo do poderoso estado de Tarento.
Voltando para Atenas, Platão dedicou-se inteiramente à especulação metafísica, ao ensino filosófico e à redação de suas obras, atividade que não foi interrompida a não ser pela morte. Esta veio operar aquela libertação definitiva do cárcere do corpo, da qual a filosofia - como lemos no Fédon - não é senão uma assídua preparação e realização no tempo. Morreu o grande Platão em 348 ou 347 a.C., com oitenta anos de idade.
Platão é o primeiro filósofo antigo de quem possuímos as obras completas. Dos 35 diálogos, porém, que correm sob o seu nome, muitos são apócrifos, outros de autenticidade duvidosa.



FILOSOFIA – SÓCRATES
Sócrates nasceu em Atenas, provavelmente no ano de 470 a. C, e tornou-se um dos principais pensadores da Grécia Antiga. Podemos afirmar que Sócrates fundou o que conhecemos hoje por filosofia ocidental. Foi influenciado pelo conhecimento de um outro importante filósofo grego: Anaxágoras. Seus primeiros estudos e pensamentos discorrem sobre a essência da natureza da alma humana. Sócrates era considerado pelos seus contemporâneos um dos homens mais sábios e inteligentes. Em seus pensamentos, demonstra uma necessidade grande de levar o conhecimento para os cidadãos gregos. Seu método de transmissão de conhecimentos e sabedoria era o diálogo. Através da palavra, o filósofo tentava levar o conhecimento sobre as coisas do mundo e do ser humano. Conhecemos seus pensamentos e ideias através das obras de dois de seus discípulos: Platão e Xenofontes. Infelizmente, Sócrates não deixou por escrito seus pensamentos. Sócrates não foi muito bem aceito por parte da aristocracia grega, pois defendia algumas ideias contrárias ao funcionamento da sociedade grega. Criticou muitos aspectos da cultura grega, afirmando que muitas tradições, crenças religiosas e costumes não ajudavam no desenvolvimento intelectual dos cidadãos gregos. Em função de suas ideias inovadoras para a sociedade, começa a atrair a atenção de muitos jovens atenienses. Suas qualidades de orador e sua inteligência, também colaboraram para o aumento de sua popularidade. Temendo algum tipo de mudança na sociedade, a elite mais conservadora de Atenas começa a encarar Sócrates como um inimigo público e um agitador em potencial. Foi preso, acusado de pretender subverter a ordem social, corromper a juventude e provocar mudanças na religião grega. Em sua cela, foi condenado a suicidar-se tomando um veneno chamado cicuta, em 399 AC.


SOCIOLOGIA
Ideologia


            Não existe uma única definição do termo ideologia. O conceito de ideologia pode assumir formas variadas, seja como um sistema de crenças políticas ou visão de mundo de um determinado grupo social, seja como as ideias da classe dominante que propagam um falseamento da realidade ou até mesmo um conjunto sistemático de ideias políticas que lida com teorias que assumem a forma de envolvimento e comprometimento político. Este termo também pode estar associado a ações políticas, econômicas e sociais e é comumente tomada por sentido de mascaramento da realidade social. “O primeiro problema enfrentado por qualquer discussão sobre a natureza da ideologia é que não existe uma definição estabelecida ou acordada para o termo [...] Conforme disse David McLellan (1995), ‘ideologia é o conceito mais impreciso das ciências sociais’” (HEYWOOD, 2010, p. 18). 
            Deste modo sentimos a necessidade de aprofundarmos o sentido da palavra para compreendermos suas significações em meio aos sujeitos sociais que utilizam com mais frequência essa terminologia e inclusive proceder a uma análise dos Partidos Políticos. Que como se sabe possuem em suas bases a ideologia política, pois cada partido possui visões diversificadas da realidade social e visa à transformação da sociedade de acordo com seus ideais e concepções de mundo, pelo menos teoricamente falando.
            Diante dos aportes teóricos estudados o termo ideologia tem em seu bojo diferentes interpretações de pensadores que a concebem mediante a realidade em que se inserem. Em muitos dos seus diversos sentidos se percebe a definição do termo relacionada ao sentido negativo, associada ao despojamento de crenças.
            Essa percepção se dá pelo motivo da palavra estar presente em inúmeros discursos, muitos deles inflamados relacionados a campanhas eleitorais de candidatos a algum cargo político. A descrença parte do entendimento de que a ideologia tem o caráter mascarador, e preserva o “status quo, ou seja, a permanência de um estado ao qual não há interferência da classe dos desapropriados dos meios de produção, ou seja, dos trabalhadores.  Isso se dá para que a classe dominante continue no poder, na direção da sociedade.
            Esse sentido de mascarar a realidade (notadamente um conceito marxista), apresentando apenas a aparência e escondendo a essência é um dos sentidos atribuído à ideologia.  Nesse aspecto a ideologia é entendida como uma ferramenta de controle social. O sentido negativo de Ideologia, de mascaramento e falseamento do real, surgiu sem dúvida com os textos de Marx, e que Engels mais tarde chamou de “falsa consciência”. Nessa concepção a classe dominante distorce a forma de ver as relações de opressão, não se reconhecendo como opressor e desejando fazer com que a classe dominada se conforme com as condições de vida existentes. A ideologia da classe dominante oculta também as contradições em que o capitalismo se baseia, escondendo do proletariado




SOCIOLOGIA
Movimentos Sociais

            Os Movimentos sociais são as expressões da organização da sociedade civil. Agem de forma coletiva como resistência à exclusão e luta pela inclusão social. É nas ações destes que se apresentam as demandas sociais que determinada classe social enfrenta, se materializando em atividades de manifestações como ocupações e passeatas em ruas provocando uma mobilização social, despertando uma sensibilização na consciência dos demais indivíduos como diz Maria Glória Gohn: “ao realizar essas ações, projetam em seus participantes sentimentos de pertencimento social. Aqueles que eram excluídos passam a se sentir incluídos em algum tipo de ação de um grupo ativo” (2011, p. 336). Para André Frank e Marta Fuentes os Movimentos Sociais se baseiam “num sentimento de moralidade e (in)justiça e num poder social baseado na mobilização social contra as privações (exclusões) e pela sobrevivência e identidade” (1989, p. 19)[1]. É com uma vigorosa capacidade de mobilização que “[...] os sindicatos, as ONGs, e os diversos movimentos de luta conquistaram importantes direitos de cidadania ao longo da história brasileira” (LAMBERTUCCI, 2009, p. 82).
            É preciso fazer uma distinção entre movimentos sociais e protestos sociais. O simples fato de ir às ruas protestar contra a corrupção, por exemplo, não caracteriza um movimento social. Uma ação esporádica, ainda que mobilize um grande número de manifestantes, pode ter em seu coletivo representantes de movimentos sociais e populares mas não caracterizam um movimento social como tal. Tais protestos e mobilização podem ser frutos da articulação de atores de movimentos sociais, ONG’s, tanto quanto podem incluir cidadãos comuns que não estão necessariamente ligados a movimentos organizados como tais.







SOCIOLOGIA – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

            A administração pública é o conjunto das normas, lei e funções desempenhadas para organizar a administração do Estado em todas as suas instâncias e tem como principal objetivo o interesse público, seguindo os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (art. 37, Constituição Federal de 1988).

  • O principio da Legalidade representa uma garantia para os administrados, pois qualquer ato da Administração Pública somente terá validade se respaldado em lei. Representa um limite para a atuação do Estado, visando à proteção do administrado em relação ao abuso de poder.
  • O princípio da Impessoalidade deve ser observado em duas situações distintas:
1-em relação aos administrados: significa que a administração pública não poderá atuar discriminando pessoas de forma gratuita, a não serem aquelas que venham privilegiar o interesse público, ou seja, a Administração Pública deve permanecer numa posição de neutralidade em relação às pessoas privadas.
2-em relação à própria Administração Pública: a responsabilidade deve ser imputada ao órgão/pessoa jurídica e não ao agente público.

  • Princípio da Moralidade, o ato e a atividade da administração pública devem obedecer não só à lei, mas também à moral. Todo aquele que objetivar algum tipo de vantagem patrimonial indevida, em razão de cargo, mandato, emprego ou função que exerce, estará praticando ato de improbidade administrativa. Exemplos: usar bens e equipamentos públicos com finalidade particular; intermediar liberação de verbas; estabelecer contratação direta quando a lei manda licitar; vender bem público abaixo do valor de mercado; adquirir bens acima do valor de mercado (superfaturamento).
  • O Princípio da Publicidade é a obrigação, o dever atribuído à Administração de dar total transparência a todos os atos que praticar, ou seja, como regra geral, nenhum ato administrativo pode ser sigiloso.
  • O Princípio da Eficiência busca resultados e visa atender o interesse público com maior eficiência.